sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Com um distintivo e revolver.

Alcançaram- me um distintivo e também um revolver, apontaram a direção os mais covardes temiam que eu não voltasse vivo murmuravam que aquela terra não tinha dono nem lei.
O tabelião disse alto e esperançoso pise firme e seja o herói!
O que um pobre cristão mirado por olhos precisos faria?
Só me restou começar a limpeza, o vigário estava feliz nunca viu seu cemitério tão cheio de ladrões que por meu mérito estavam derrotados. Resistiram os assaltantes de banco no primeiro dia, no segundo estavam liquidados, no segundo pediram rendição ofereceram todo dinheiro e até a velha mina que foi invadida, não houve pacto liquidei-os sem perdão pela madrugada daquele 3 de outubro de 1824.
Os jornais estampavam o sangrento confronto, os tipógrafos venderam como água o acontecido, não demorou muito para correr todos os cantos do estado.
O tempo de prejuízos do John dono do saloon havia acabado, aquelas terras por mais nervosas que anteriormente eram conhecidas, agora estavam quietas como a madrugada.
Mas o que me deixava inquieto era ate quando o tempo de paz ia durar dois dias mais tarde o tabelião me mandou cinco ajudantes, armas novas e cavalos.
Fui condecorado pelo governador, fizeram cerimônia e tudo mais era tido como herói, pois dez xerifes anteriormente não completaram a missão, seria a sorte ou incisão que tenho em meus olhos que nada temem nem ao menos o mais bravo apache, depois de vencido seu povo voltou para o outro lado da margem do rio, sem resistir retiraram-se.